A partir das temáticas Vinte anos de reflexão sobre o urbano (Brasília 2009), Ciência e Utopia: por uma Geografia do possível (Belo Horizonte, 2011), Ciência e ação política: por uma abordagem crítica (Rio de Janeiro, 2013) e Perspectivas e abordagens da Geografia Urbana no Século XXI (Fortaleza, 2015), e inspirada nos debates ocorridos no âmbito desses eventos, a comissão organizadora propõe, para o SIMPURB 2017, a temática Sobre a cidade e o urbano, contribuição da Geografia: que teorias para este século?
Na mesa de abertura, intitulada Para pensar a cidade e o urbano hoje: diálogo interdisciplinar no campo das ciências humanas e sociais, espera-se tratar os diferentes modos como, a partir de diferentes campos disciplinares – Geografia, Arquitetura, Urbanismo, Economia e Sociologia – pode-se pensar a cidade, o urbano e a metrópole. A mesa-redonda de abertura buscará, sobretudo, fomentar e garantir o debate entre diferentes disciplinas para a compreensão dos conteúdos da urbanização no período contemporâneo.
A mesa de encerramento, intitulada Que teorias para entender a cidade e o urbano neste século? (Contribuição da Geografia), tem por objetivo explorar a contribuição da Geografia para pensar a cidade e o urbano no século XXI, buscando-se aprofundar a compreensão teórica sobre os conteúdos da urbanização, com foco nos caminhos que a Geografia Urbana percorre/percorreu para o confronto de linhas epistemológicas na produção de conhecimento de caráter prospectivo.
Todas as mesas-redondas acontecerão no Auditório da Reitoria da UFBA (sem atividades paralelas), pela manhã ou no final da tarde/início da noite e os Grupos de trabalho (GTs) nas tardes de segunda, terça e quarta na Faculdade de Direito da UFBA. Estão previstas também atividades culturais e lançamentos de livros, ao longo dos quatro dias do evento.
Os pressupostos definidores da temática do SIMPURB 2017 são os de que nos atuais cenários político e científico do país, e particularmente da Geografia, é muito importante e pertinente discutir qual a potência da análise geográfica para explicar os novos conteúdos da urbanização e o que é específico da/na Geografia para pensar os processos urbanos na contemporaneidade. A ideia é confrontar diferentes perspectivas/correntes teórico-metodológicas e analisar os processos em diferentes escalas de abordagem, tendo como pressuposto a noção de totalidade.