A urbanização em função dos lazeres e do turismo produz formas-conteúdos em escala regional e intra-urbana. Os (eco) resorts, parques temáticos, as novas arenas esportivas e empreendimentos turístico-imobiliários são indicadores da reprodução do espaço associado às demandas por lazer e às novas formas de acumulação. Multiplicam-se ações e fluxos: eventos festivos e esportivos padronizados, práticas marítimas modernas e demais atividades de lazer urbano-metropolitano engendrando ambiências e sociabilidades que atribuem novos sentidos à cidade. Tais transformações estão atreladas às novas e velhas formas urbanas (urbanização dispersa, centralidades, segregação socioespacial, espetacularização, gentrificação, fragmentação territorial, metropolização do espaço). Neste sentido, faz-se relevante pensar os efeitos e conteúdos socioespaciais desdobrados pelos lazeres no Brasil e no mundo.